Acusado pelo goleiro Caíque, do Criciúma, de proferir ofensas racistas contra o jogador, o torcedor Daniel Alexandre entrou em contato com o EsporteSC para dar sua versão sobre os fatos.
Daniel, que é morador de Guabiruba, nega veemente a acusação e diz que em nenhum momento proferiu atos racistas contra o jogador, tampouco viu ou identificou algum torcedor do Brusque cometer o crime.
Segundo ele, a interação com o goleiro durante a partida foi normal até o momento do gol de empate da equipe carvoeira, já nos acréscimos da partida. “Quem começou foi o próprio goleiro, que começou a esfregar o braço na comemoração, aliciando a torcida a cometer atos racistas que não ocorreram”, afirma.
O torcedor se diz indignado com a situação e relata que a experiência de ser detido foi traumática. “Foi o pior dia da minha vida. Até agora ainda não estou me conformando com o que aconteceu. Eu não falei nada de ato racista”, garante.
Daniel também questiona por que foi identificado como autor das ofensas em meio a centenas de torcedores. “Eu fui o premiado no meio de 500 torcedores. Agora ele vai ter que provar, pois eu não falei ou pratiquei nenhum ato racista”, declara.
O caso segue sob investigação.